sexta-feira, 29 de setembro de 2006

Final de semana do barulho

Olhem a quantidade de coisa que tem para fazer nesse final de semana!!!

Já estou cansada. Fui.

A minha listinha "piores momentos do VMB" está quase pronta.

Só quero adiantar que ninguém merece ficar encarando as coxas da Penélope Bon-Jovi Nova.

terça-feira, 26 de setembro de 2006

BatMacumbaiéié, BatMacumbaobá!

Aquela banda americana hipponga-indie-feliz, o Of Montreal, cantou Mutantes em um show nessa semana.

A música ajuda, claro, porque na "BatMacumba" vale tudo. Eu tinha minha própria letra para essa música quando eu era criança e funcionava que era uma beleza.

Mas a festa ficou interessante, foi uma comoção e tanto! Parece aquelas cenas de comuna alternativa em volta da fogueira. Fiquem de olho no figurino do vocalista. O vídeo é do YouTube do You Ain't No Picasso:



No MySpace da banda dá para ouvir quatro musiquinhas de balançar a cabeça batendo palma. Vai lá. Eu gosto da segunda, "Wraith pinned to the mist and Other Games" que dá até pra tocar em pista. Ela também tem um vídeo bem psicodélico. Esses hippies. :-)

segunda-feira, 25 de setembro de 2006

A Campanha "Cadê o Jordan Catalano?" continua...

Juro que não estou pegando no pé do Jared Leto.

Nem comentei aqui o fato de ele querer que todos os bloggers morram.

Mas essa entrevista que ele deu antes de um show na Califórnia tira qualquer um do sério.

Com as unhas (grandes) pintadas de dourado ( ? ), ele mal consegue mexer na franja. Ainda acho que são unhas postiças, confirmem por favor.

Chapéu gothz, olhos borrados de carvão, como sempre, e um jeitinho todo doce de mostrar o esmalte. O papo chaaato, que quase faz o entrevistador dormir, a gente pula.

Para provar que realmente não estou sacrificando o Jordan, nem postei a foto dele gordo fazendo papel de Mark Chapman, o assassino de John Lennon.

Ele teve que engordar horrores para fazer O gordo pinel atormentado. Aquela coisa de se jogar no papel, etc.

E outra coisa que salva, é que ficou bem caracterizado mesmo. Quase estereotipado até, se houvesse um estereótipo "estilo Mark Chapman de ser".

Reparem no disco que está em uma mão e naquele livro que está na outra...

Se não fosse uma foto oficial do filme, daria para fazer uma charada-nerd-pop: "adivinhe que personagem da história da música é esse".

E as bochechas de Kiko do Chaves SÃO reais!

Agora, vejam bem, já vimos o Leto na fase galã, na fase "socorro virei EMO", em um de dia de bad-hair-day e agora assim: gordo bochechudo x dama da noite com unhas douradas.

Eu prefiro o gordo. E aposto que a Ângela também.

domingo, 24 de setembro de 2006

Eu.Coração.Devotchka.

Devotchka - The Last Beat of My Heart (live)


Lindo. Só tem um pedacinho porque o dono do vídeo não permite colocar aqui, mas para ver a versão completa, é só entrar na página dele.
Li em algum blog gringo qualquer que essa é a versão que o Arcade Fire sempre quis fazer e nunca conseguiu. Não sei. Talvez fizessem até melhor, mas não fizeram antes.

"Last Beat of My Heart", todo mundo sabe, é do Siouxsie and The Banshees.

Tem que ficar de olho no MySpace do Devotchka porque eles sempre colocam alguma coisa nova para baixar!
Alguém já conseguiu o disco todo?

sábado, 23 de setembro de 2006

Croissant na Chapa

* Considerações sobre um sábado perdido devido à ressaca de sexta.
--> eu era 3 kilos mais magra antes de conhecer o "Croissant na Chapa" da padaria-fina "Bella Paulista", apresentado a mim pela Flávia Durante.
--> as pessoas nas baladas da Vila Madalena são bem bizarras. O termo "pintulante" foi inventado por lá, enquanto uma banda cover de David Bowie fazia cover da pior fase do David Bowie. E os fãs, na sua maioria de cabelos brancos e rabinhos de cavalo se jogavam na cantada em cima das meninas mais novas. Uma pintulância constrangedora.
--> sexta foi a noite em que Wander cantou com sapato branco tipo os que meu pai usava no consultório. E foi quando Xico Sá decidiu, em momento emocionado e suado, que o título do seu novo livro será... Registrado na cabeça caso ele venha a esquecer.
--> sexta foi o dia em que vi um salva-vidas negão e cheio de estilo sentado naquela cadeirinha alta de praia, bem no meio da Paulista. Era uma propaganda política.
--> aquela menina modelo que tentou ser atriz na última novela (já disse que não decoro nomes, tenho problemas), Letícia alguma coisa, sabem? Ela é ex-namorada do cara que catou a Daniela Cicarelli na praia. Anfan, ela está totalmente pelada em fotos para uma campanha cafonérrima da ELLUS. Umas fotos imensas espalhadas pela cidade de um casal em uma praia. Ele veste só uma calça jeans, e ela não veste coisa alguma, para vender roupa. Simples assim, muito inovador. E ainda acham que o vídeo da Cicarelli fazendo carão entre algas e beijos é assim, "um atentado ao pudor". Atentado é você ter que encarar a bunda da modelo vesga em pleno congestionamento na Faria Lima.
--> será que a Daniela Winnits sabe que não está encenando numa arena? Essa mania de teatro de berrar como se toda a platéia fosse surda cansa. E ela está numa novela, pensa.
--> tocou "Bodysnatchers" do disco solo do Thom Yorke ontem na padaria, enquanto eu comprava 5 pães. Era Rádio Eldorado, perguntei.
--> "Quem diria que eu viria a um restaurante mexicano tomar uma tequila e sairia daqui com uma banda?" / piada interna. Tica! A melhor parte das saídas são esses acontecimentos inesperados.

quinta-feira, 21 de setembro de 2006

quarta-feira, 20 de setembro de 2006

terça-feira, 19 de setembro de 2006

"A Dança do Coice"

Achei no YouTube, um exemplo da "Dança do Coice".

Essa dança foi inventada pelo Peter Hook, fez história no Motomix e promete causar.

Para você não ser obrigado a ver mais de 5 min de vídeo, fiz uma seleção "Melhores Momentos".

* Para ver a "Dança do Coice" em si, pule para 02:02 min. Ele dá tipo 4 coices seguidos.

* Para ver Hook na "Dança da Boquinha da Garrafa", pule para 02:20.

* No momento 02:37 o Coice volta com tudo!
* Prossiga até 03:07 para ver a pose "Cristo Redentor" e o passo "Socos no ar".

* Uma aeróbica e tanto.

segunda-feira, 18 de setembro de 2006

Jabor, Finatti e a "Dança do Coice"


** Fui ver o "DJ set" do Peter Hook lá no segundo dia do Motomix. Domingão chuvoso, friozinho, pós-dormida de almoço bem tarde, etc. Ou seja, o pior dia para se meter num galpão vazio com alguns adolescentes deitados no chão, um grupinho pequeno de empolgados em frente a um palco com uma pessoa e uma picape.

** Não sou fã de show de DJs pra começar. "Admiro o trabalho e entendo a proposta" (essas frases são ótimas para não se comprometer muito e evitar críticas pesadas), mas para mim DJ é na pista, no chão, em dia de festa e de balada. Não entendo a lógica de uma mega evento só com DJs, porque nem se sabe o que o cara está fazendo lá em cima. Ele pode estar com o set todo pré-gravado em CD-R, e enquanto passeia pelo Orkut, manda e-mails, e tal, as pessoas estão lá embaixo no "clima de paquera". Também tenho um problema grande com música eletrônica porque não sei diferenciar uma música da outra. Às vezes nem percebo que mudou o DJ, na verdade.

** E explicando tudo isso fica mais fácil entender porque eu achei o segundo dia do Motomix uma coisa inútil. Teria sido legal tudo no mesmo dia, o clima de sábado à noite nem se compara com o de domingo à tarde, e o revezamento de DJs teria tido mais sentido para essa minha cabeça que não entende show em palco sem guitarra.

** Mas valeu a pena ter ido ver o Peter Hook. Foi divertido, parecia festinha de mega-hits. Todo mundo dançou, cantou, um clima ótimo. Não dá para pegar birra de alguém com a história que ele tem. Até porque ele começa o set com "Love will tear us apart" desconstruída, e daí já ganha todo mundo que está lá esperando.

** Mas e a banda, meu Deus?

** Se fosse um outro DJ ali, tocando o que ele tocou, com a performance um tanto quanto cafona que ele fez, teria sido avacalhado no dia seguinte. Mas Hook é Hook, ele pode. Ele tem o direito de tocar todas as músicas do New Order remixadas (umas em versão bem Joven Pan), depois as do Joy Division e depois as de bandas influencidas por ele mesmo (Blur, Gorillaz, Happy Mondays, etc) porque ele é... ele. Ele fez e faz parte daquilo. Mas tenho que confessar que me deu um pouco de vergonha alheia em certos momentos.

** Quando ele entrou, achei que fosse o Arnaldo Jabor.

** Depois, como você pode perceber pela foto tirada do Wikipedia, vimos que ele se parece mesmo é com o Finatti .
** Empolgadíssimo, todo serelepe, explosivo, mas... um exagero na dramatização! A cada som ele saía da picape, ia até a platéia, fazia aquela posição "boquinha da garrafa" (joelhos dobrados, bunda para trás numa agachadinha e mãos nos joelhos) e esperava a reação. O som rolava sozinho lá atrás. Se a platéia não se empolgava muito, ele levantava os braços em posição "Cristo Redentor" e pedia palmas.
** Uma outra inovação foi a "Dança do Coice", que só pode ser feita ao vivo. Pode pedir que eu faço. Vai ser A sensação do verão 2007. Enquanto ele girava um botão na mesa de som como se tocasse um solo de baixo pensando que fosse guitarra, jogando os cabelos brancos e fazendo caretas, ele levantava uma perna para trás, bem alto e com força. Um coice, fica fácil imaginar. Dependendo do trecho da música eram 4 coices de uma vez.
** Uma parte chata foi ele ter tocado na seqüência: "Anarchy in the UK", "24h Party People" e "Transmission" copiando a mesma ordem do CD da trilha sonora do filme. Bem sem criatividade, até porque ele não remixou e deixou rolar. É a mesma ordem do CD, verdade! É só olhar aqui, no final da página do Amazon .
** Parece que eu não gostei, mas juro que foi divertido. Só acho que parecia uma discotecagem caseira, aquelas de momentos nostálgicos anos 80, Manchester e tal, e o fato de ter ele lá, sozinho e sem banda, fica tudo muito estranho. Poderia ser qualquer um tocando as mesmas coisas, dá para entender? Ele tocou "Dare" do Gorillaz que eu adoro e me deixou feliz por uma música anos 00 ter entrado no setlist. As pessoas estavam tão felizes e empolgadas (tinha um/quarto do público de sábado, mas ok) que deu para ser ter uma idéia de como vai ser o show de novembro: festa, festa, festa. E não dá para reclamar disso.
** Atualização: Veja a "Dança do Coice"

domingo, 17 de setembro de 2006

Preguiça Pós-Show

**Não gosto de falar sobre o(s) show(s) depois que passa o festival porque tenho preguiça. Muuuita preguiça.
É só entrar nas comunidades do orkut que está tudo lá. E bem mais detalhado que nos jornais e sites. Porque as pessoas aumentam mais as histórias quando contam em primeira pessoa, né? Então fica tudo mais fantástico e divertido. Tipo o cara que ficou com um pé do tênis do Kapranos e agora está pensando em leiloar a preciosidade. Sem lavar, claro.
Ou a menina que ficou horas em frente ao hotel na chuva, e daí tirou fotos com não sei quem e disse que ele "é muito simpático". Provavelmente se ele não tivesse tirado a foto com ela seria "um nojo".
Ou um menino que recebeu "um olhar" do baixista antes de tal música. E aquele outro que agarrou a toalha molhada de suor e chegou em casa e guardou num Zip-lock. Tem a outra também, que levou o setlist sujo de vinho e barro.
A-do-ro. O mundo maravilhoso das comunidades do orkut.
** "Walking Away" é uma das músicas mais lindas que eu conheço.
**Campari é uma das piores bebidas que eu conheço
**Dançar "techno" fazendo dança de robô-doido-de-ecstasy é tão anos 90. Só não me dá mais preguiça que aquelas pessoas se massageando em festa rave.
**Queria saber quem era a menina toda errada, com saia hippie, bata estilo Daslu, e sandália rasteirinha acompanhada de uma amiga que parecia a Marlene Mattos e que passou 42 minutos dançando para a câmera digital atrás da pose perfeita. Ela não viu show, não cantou, não interagiu, não conversou, nem bebeu. Ela passou exatos 42 minutos tentando fazer com que a Marlene pegasse A foto do ano. Quando foi a vez da Marlene fazer a modelo, a menina tirou duas fotinhos e pronto. Nem para recompensar a amiga.
**Sacanagem Radio4 depois da festa do Franz Ferdinand, hein? Só ficou lá dentro quem queria fugir da chuva lá de fora.
**Um tiquinho de preguiça também das mulheres cantoras de ultimamente que só cantam marchando. Tipo a vocalista do Vive La Fête, a do The Kills, a Lovefoxxx, a Karen O e a tal Annie de ontem. Gosto de (quase) todas, mas elas precisam achar um novo passo. :-)
**Nas imagens do show que já estão disponíveis no YouTube, se vê mais câmera digital e celular que gente batendo palma.
**Será que foi a última vez de "Take me Out" mesmo? Assim dá até medo do New Order desencanar de tocar "Blue Monday" em novembro.

sexta-feira, 15 de setembro de 2006

Na calada da noitche

Eu venho por meio desse post, me solidarizar com os guris e rapazes do prédio que não podem mais mijar em paz.

Não consegui tirar uma foto boa porque tem um vidrinho que atrapalha, mas vou botar uma tecla SAP para vocês abaixo:


Parágrafo Quinto: "Reeducar-se ao usar o vaso sanitário, principalmente os cavalheiros, direcionando o líquido orgânico nas laterais do vaso. Na calada da noite, o som é imperdoável para o vizinho debaixo!"

Líquido orgânico = mijo.

Imagina o trabalho do cidadão, "na calada da noite", tentando calcular a direção do jato orgânico?

Não pode mais usar salto também (parágrafo segundo). Um aviso importante às meninas estagiárias de Direito.

quinta-feira, 14 de setembro de 2006

Geração Google

* Geração Coca-Cola!

*Renato Russo acabou de berrar isso no rádio. Por falar em RR, blog é uma coisa engraçada. Provoca umas reações estranhas. Não sei o que é mais bizarro. O blog ou como as pessoas chegam até ele.

* Já me chamaram, quer dizer, xingaram de Jêan do Big Brother, porque botaram "Jean" lá no Google, e puft, a pessoa sem noção caiu aqui crente que estava lendo o blog de um neo-milionário baiano.

* Outras pesquisas no Google caem aqui sempre: "maquiagem gótica" (todo dia tem um santo alguém que entra aqui atrás disso, devem achar que sou Emo) , "Sebastião Estiva" claro, e "Edgar Piccoli".

* Mas desde o post sobre a novela "Páginas da Vida" tenho recebido visitas estranhas. Pesquisas do tipo "risada da Ana Paula Arósio", "nariz da Daniela Winnits", e acreditem se quiser: "Mapa Astral da Letícia Sabatella". Quem em sã consciência digita no Google uma coisa dessas? A própria?

* Bem, não era disso que eu estava falando. Estava falando do Renato Russo.

* Um dia alguém digitou "Renato Russo Morreu" no Google e caiu no meu blog. No blog antigo, e nem eu me lembro ao certo quando escrevi sobre isso. Não faço a menor idéia e nem vou vasculhar três anos de arquivo para isso.

* Mas o fato é que recebo por e-mail os comentários, e essa pessoa se deu o trabalho de comentar lááááá nesse post de sabe-se-lá-quando e eu recebi via hotmail. Era alguém tão triste, decepcionado, revoltado, indignado, com o que eu escrevi, que fiquei até pensativa.

* Ele achou que fui fria e cruel com o RR, e que seu eu tivesse "perdido alguém da minha família alguma vez na vida nunca falaria assim". Eu já perdi alguém da minha família. Aliás, mais de um alguém. E não me esqueci disso até hoje. Não zombaria disso nunca. Mas falar de Renato Russo é falar de alguém distante e...público, cuja obra não me apetece.

* Desde quando alguém vira santo só porque morreu?

* Fiquei assustada com a falta de capacidade das pessoas em diferenciar pessoa-obra. E eu vou lá saber se o tal do RR era um bom amigo, pai, namorado ou filho? Isso não me interessa. Tudo o que eu sei dele é o que eu ouço no rádio há mais de 20 anos. Só. E isso já cansou.

* Então, amigo Legião, desculpa, mas continuo afirmando que "Renato Russo morreu" e que nenhuma rádio percebeu.

terça-feira, 12 de setembro de 2006

Jordan & Angela

Se você tem a mesma idade que eu (claro que não, mas ok), já morreu de amores pelo Jordan Catalano da série "Minha vida de Cão". Também morreu de amores pelo Dylan do "Barrados no baile", mas tudo bem, nós éramos bem volúveis nessa época.

Eu insisto no Jared Leto porque não posso me conformar que esse cara aqui se transformou naquele lá. Com unhas pintadas, franja sofredora e carvão nos olhos.

Vocês viram o vídeo do bad-hair-day dos emo-gothz, né???. Pois bem! Ele estava ali no meio, totalmente... deslocado?

Super campanha "Queremos Catalano de volta"!!! E para te convencer disso, um remember de uma das séries mais legais da minha época. Porque eu acordei nostálgica. E porque eu sempre quis ser a Angela.

Eu pagava pau pro Jordan Catalano
("Prestenção" na trilha dramática)

segunda-feira, 11 de setembro de 2006

Sebastião Estiva, o Retorno

Depois de uma certa expectativa, tensão, loooonga espera, discussões via e-mail, demissões na banda, Estiva adoentado, briga com groupie e etc, FINALMENTE saiu o texto sobre o show de "Sebastião Estiva, o coletivo dada-indie" na Popload.

Leiam, mas não me xinguem (um aviso às gatsinhas mais entusiastas que me mandaram emails). Trata-se de um relato de uma experiência quase extra-sensorial apenas. Para ler,
vá até a "coluna".

Lá também tem um texto legal sobre a nova moda indie, ou sobre O novo indie. Aquele ser que abominava Caetano e que agora ama Jards Macalé, saca? Uma geração confusa, enfim. Os IndieMPBistas vieram para ficar. Estou ligada que o DJ .guab. já está até aprendendo a tocar pandeirinho.

Mais fotos do show do Estiva aqui, e acolá.
E para ouvir e ficar amigo dele no MySpace, aqui.

domingo, 10 de setembro de 2006

Alta Fidelidade


Todo mundo já leu, escreveu sobre, emprestou frases, roubou cenas, e adaptou o livro "High Fidelity" do Nick Hornby.

Não há mais nada a acrescentar sobre a história, sobre o escritor, e todas as listas Top 5, acredito eu, já foram feitas.

Mas faltou uma, néam? Claro, um musical estilo Broadway!!! Como ninguém tinha pensado numa coisa cafona dessas ainda??

Li no Stereogum que o livro vai virar espetáculo cantado. As musiquinhas ficaram bem fraquinhas, dá para ouvir no site oficial.
O nome da página é até legal, "Top Five BreakUps", o cara tem uma voz boa e tudo... mas agora é tão difícil imaginar um outro Robert Flemming depois de John Cusack e Guilherme Weber.




A peça "A vida é cheia de Som e Fúria", da Sutil Compania de Teatro foi bem melhor que o filme. E por ter visto primeiro que a adaptação para o cinema, me marcou muito mais. Vocês lembram da primeira cena com o telão (que até então era uma modernidade e tanto) com a música do Paul MacCartney? Deu um frio na barriga que não tem comparação com o filme. Esse link aí dá para uma entrevista feita pelo site "Scream and Yell" na época do boom da peça. O Weber era um Robert Flemming perfeito, não era?

Não tenho a menor paciência para musicais. Dormi em quase todos que tentei ver, e não consigo me emocionar com esse tipo de coisa. Tirando o De La Guarda, que é animado feito rave e não te deixa com sono porque você fica em pé levando água na cabeça, eu acho que só gostei de "Chicago" (mesmo com a Daniela Winnits no elenco) e de "Saturday Night Fever". A cena do John Travolta andando enquanto rola BeeGees é a melhor cena do cinema (não é?), e combinou direitinho com o palco.

Assim como valeu o sacrifício da peça pela cena inicial do Travolta, acho que arriscaria ver esse musical indie. Só torcendo muito para que não resolvam fazer uma versão nacional da coisa.

terça-feira, 5 de setembro de 2006

Deu a louca nos Emos

Tudo bem que Emo é meio feminino, sensível por demais e gosta de uma franja comprida.
Mas essas poses "joga cabelo pra cá e pra lá" foram um mico e tanto.

Esse vídeo feito pelo super blogger Gawker mostra o festival de bizarrices cabeludas do triste VMA desse ano:

Bad Hair Day no VMA 2006


SOCORRO!

Aquele que eu vi ali, gordo e ruivo era o Axl Rose mesmo?
E vocês têm certeza que o Jared Leto e a Nanda que pariu gêmeos em "Páginas da Vida" NÃO são a mesma pessoa?

domingo, 3 de setembro de 2006

Cachaça é Cultura!

Ontem foi o encerramento do 17° Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo no MIS.

Lo-ta-do.

Tirando o nervosismo de todo mundo que subia ao palco para premiar E ser premiado (erravam nomes, se esqueciam dos prêmios, se atrapalhavam nas falas, etc), e tirando uma senhora de cabelos brancos, boné vermelho e allstar azul que sentou ao nosso lado e berrava coisas absurdas ("eu dava conselhos ao Sílvio Santos", "tô cansada de filmes gays, chega de homossexualismo!", "o mundo tá cheio de AIDS!", etc), tudo correu muito bem.

"Manual para Atropelar Cachorro" recebeu mais dois prêmios: o da escolha do público (10 curtas foram selecionados, veja abaixo) e o da...Cachaça.

Não me perguntem o porquê de um prêmio da "Cachaça", mas como a própria pessoa que entregou o prêmio disse, trata-se de um prêmio 'auto-promocional'. Não consigo me lembrar do nome da Cachaça, o que prova que o marketing não foi tão eficiente, mas as duas meninas que subiram para apresentar os vencedores fizeram a parte comédia da noite: eram despojadas e engraçadas, além de terem sido as únicas a decorarem de fato os nomes dos filmes e dos seus diretores.

O mais engraçado é que o "Manual" ganhou o prêmio Cachaça por..."Melhor Filme de Amor". O que nos leva a crer que talvez eles não tenham visto o curta, ou que talvez tenham bebido um pouco demais ao ver a exibição.

Valeu mesmo assim. O prêmio animou a festa.

* Quatro observações:

1- O curta "Manual para..." é baseado no conto de mesmo nome do jovem escritor, tradutor e várias outras coisas Daniel Galera. Ele também tem um blog ótimo, dá uma olhada!

2- Depois de quase 400 curtas, os dez melhores nacionais segundo o público do festival foram: "A estória da Figueira" (Julia Zakia), "Balada das duas mocinhas de Botafogo" (Vale & Feyer), "Barbie problemas da vida" (Yan Whately), "Manual para atropelar cachorro" (Rafa Primo), "Memórias sentimentais de um editor de passos" (Daniel Turini), "No princípio era o verbo" (Virgínia Jorge), "O som da luz do trovão" (Scorza & Lorena), "Super-Herói fora de série" (McHaddo & Disca), "Tyger" (Guilherme Marcondes), "Viva Volta" (Heloisa Passos).

3- Na foto, Zita Carvalhosa (diretora do festival) com a Equipe do "Manual para...": Daniel Gaggini, Pupu, Rafael Primo e Barbara Paz. Foto by moi.

4- Recebi alguns e-mails perguntando se o curta vai para o YouTube. Ele não pode ser colocado lá até que seja exibido pelo Canal Brasil. Aviso quando for passar na TV.

ATUALIZAÇÃO DO POST: descobri no site oficial do Festival que o nome da tal cachaça é "Cachaça Cinema Clube", e que eles têm até um site legal, esse aqui. A frase que abre o site é ótima: "Porque Cinema é nossa Cachaça."

sexta-feira, 1 de setembro de 2006

Acho Chique



Vamos cantar "Billie Jean" hoje? Ou você prefere aquele drama da "Eclipse of the Heart"?

O Dudu não pára de inventar banda. Esses dias eu contei...nove? Estou certa?

Vai ser festa divertida, porque depois tem o guab! Visse?

E olha aqui, ó: Décadence avec Élégance.

ah! Dá pra ouvir aqui, meu bem!

Sebá

São duas da manhã e preciso dormir.
Se você estiver aí de bobeira às 3 am, entra no site da Rádio FAAP que tem mistério no ar!
O Sebastião Estiva (aquele polêmico dadaindie, sabe?) participa da mesa redonda do programa "Independência ou Morte!".
Leia mais:
"Desta vez nossa mesa-redonda recebe a(s) "misteriosa"(s) visita(s) de (dos) Sebastião(ões) Estiva(s). Sim, um dos maiores fenômenos de mídia e música independente apareceu em nosso programa para falar, tocar e provar que existe. Muito além dos já manjados assuntos sobre quem ele é, de onde vem ou o que faz – e há anos-luz da relação com Sufjan Stevens – Sebastião Estiva conversou conosco sobre seu processo criativo, discursou sobre sua empreitada para gravar um disco para cada estado brasileiro e também sobre "Sete Galinhas", seu EP dedicado às crianças.
(Não, não se engane: não entramos nos méritos de quem é o cara. E não, você não descobrirá quem diabos é Sebastião Estiva.) Mas ouça! Ele tem muito a dizer.
Junto de Estiva, esteve presente também Tiago Carandina, da Circuito Produções e um dos organizadores e produtores do Festival Campari Rock – com sua terceira edição acontecendo no próximo dia 6 de setembro."
Para ouvir, acesse: www.radiofaap.com.br
31 de agosto às 15h, 21h e 3h
Apresentação: Karlo Caruso e Mariângela Carvalho