quarta-feira, 5 de maio de 2010

Nick + PJ = Henry Lee


>> Leiam com bastante atenção e depois vejam o vídeo. NESTA ORDEM.

Nick Cave: "Fucking Hell. Foi feito em um tomada só. Nada ali foi ensaiado. Nós não nos conhecíamos muito bem e tudo aconteceu enquanto fazíamos o vídeo. Há um certo constrangimento no começo, e depois foi tipo... 'uau'..."


Guardian: "Então vocês estavam começando o relacionamento com esse vídeo de 3 minutos?"



Nick Cave: "Yeah, exactly."



>> Não seria lindo se a gente pudesse ter um vídeo com aquele exato momento quando tudo começou?


* Com o Nick Cave e com a PJ Harvey foi bem assim:

* Eu quero morrer nos primeiros minutos desse vídeo com a historinha acima na cabeça. PJ, WE LOVE YOU.

* As frases que abrem o post são de uma matéria de 2008 sobre os 50 anos do Nick Cave.

* Adoro quando, durante a entrevista, a repórter quer saber mais sobre o relacionamento dele com a brasileira Viviane Carneiro (com quem ele estava casado - morando no Brasil - quando se apaixonou pela PJ bem ali, acima) e sobre os 2 filhos dele de 18 anos que NÃO são gêmeos, etc. Ele responde:

"Google it, you fucker. Google it!"

--> Voltando:

>> Como todo mundo sabe, apesar do começo muy romantico, o casal não durou muito. Mas, a relação deu nisso: o disco The Boatman's Call (1997), que é sobre esse momento de novo-amor > separação do antigo-amor > coração partido pelo novo-amor. O ciclo da vida, né, minha gente.

>> Ou seja, não basta ter uma captação em vídeo de como tudo começou. Uma captação em áudio de como tudo terminou também seria incrível. Mesmo que alguns relacionamentos mereçam uma trilha final de três acordes e muita gritaria.

>> O registro final do Nick ficou assim (em descrição da revista Weekend, do Guardian): "One of the most nakedly romantic & desolate records ever made".

--> Para ler:

2 comentários:

Edu disse...

Muito bom! Me lembro de comprar o Boatmans call e de ouvir This is Desire da PJ nos anos 90.Que velho.Checa o meu blog http://musicforthepueblo.blogspot.com/

Kamille disse...

Caralho, Ana. ARREPIEI com essa história.